A Record tem ambições muito seguras de crescimento, mas a sua programação insiste em cometer equívocos, algumas vezes, irreparáveis. Acerta no varejo, erra no atacado.
Um triste exemplo foi encerrar a minissérie “Sansão e Dalila”, uma das suas maiores produções dos últimos tempos, na noite de uma quarta-feira e no horário de um jogo –decisivo– do Corinthians na Libertadores ou da estreia do Ronaldinho Gaúcho no Flamengo.
Jogaram no lixo. Qual a dificuldade em se estruturar de maneira diferente? Qual a dificuldade de se alterar as datas de entrada e saída ou até mesmo aumentar ou diminuir o número de capítulos? Um a mais ou um a menos não iria fazer diferença nenhuma.
Resultado: 13 pontos de média no último dia. Um número bom. Mas poderia ser ainda melhor, se considerarmos que o penúltimo fechou com 15. Na quinta-feira, para reparar ou arrematar a bobagem cometida, foi preciso arrumar um filme pra cobrir o horário das 23h.
Erros tão primários como esse não podem se repetir.
Essa crítica é do colunista Flávio Ricco
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