Olá, internautas
Nesta  semana, o destaque da TV brasileira, mais uma vez, ficou por conta da  guerra entre Record e Globo. No último domingo (24/10), o “Domingo  Espetacular” exibiu uma ampla reportagem sobre a postura da emissora  carioca em não veicular a anulação do processo do Ministério Público  contra a Igreja Universal do Reino de Deus. 
A  reportagem, que foi reprisada também no “Hoje em Dia”, indaga se o  Ministério Público Paulista não deveria investigar casos de sua alçada.  Até o professor da USP, Laurindo Leal Filho, concedeu entrevista para  rechear o material. Segundo ele, o silêncio da mídia se explica pela  "disputa pelo mercado de audiência". A Rede Globo emitiu nota sobre o  fato. Justificou que a emissora “não dá o passo a passo de processos,  mas as suas conclusões.”
È  mais um capítulo da briga entre Record e TV Globo. O telespectador  apenas acompanha a disputa entre as duas emissoras sem envolvimento  afetivo. Só que os estilhaços invadem os lares brasileiros de forma  abrupta. Desta vez, a Record atacou a Globo e também a Folha de S. Paulo  em um momento inadequado. Já vivemos o clima hostil da campanha  eleitoral entre Dilma e Serra. Agora a Record quer fortalecer  esse ambiente de rixa quando o telespectador já está cansado de tanta  acusação política entre petistas e tucanos? 
Além  do mais, a imprensa tem todo o direito de publicar matérias  investigativas sobre a IURD. E como terminou aquela investigação do  ex-deputado ligado a Igreja com cerca de 10 milhões de reais encontrados  em um jatinho? Por que a Record não exibe matérias jornalísticas sobre o  caso? 
Nesta guerra, não há santo.
Fabio Maksymczuk
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