quarta-feira, março 07, 2012

“Fina Estampa”: Empregada dará troco em Tereza Cristina

 

 Intérprete da empregada Marilda em ‘Fina Estampa’, Kátia Moraes tem ouvido comentários do tipo: “Ela tem que se vingar”, “Manda a Tereza Cristina (Christiane Torloni) pastar”, “Marilda não pode aceitar tanto desaforo”. Pois chegou a hora de a doméstica abusada e divertida dar o troco na patroa megera. Cansada das humilhações e ameaças da Jacaroa do Nilo, Marilda vai pedir emprego a Griselda (Lilia Cabral), a quem já ajudou várias vezes como informante, entregando os planos de Tereza Cristina. “Acho que é um bom final para ela, terminar bem empregada e com uma patroa como Griselda, que não humilha ninguém, é justa e trabalhadora”, defende a atriz.

Kátia jura não ter ideia do desfecho da vilã, mas aposta que sua personagem pode ter participação num possível castigo. “Marilda sabe de muita coisa”, afirma ela, lembrando que a empregada ouve as conversas da patroa atrás das portas. Nos próximos capítulos, a empregada voltará a ser ameaçada por Tereza Cristina, que a acusará de ter roubado o seu dinheiro do cofre. “Gravei uma cena em que Tereza Cristina aponta uma arma para ela no meio de uma discussão com Renê (Dalton Vigh). Marilda entra em desespero e fala: ‘Não me mata!’, adianta a atriz. “Comecei a ficar com um certo medo de morrer no final”, diverte-se ela.
Marilda vai se vingar de Tereza Cristina e trabalhar na casa de Griselda | Foto: Divulgação
Marilda vai se vingar de Tereza Cristina e trabalhar na casa de Griselda, onde para de ser esculachada | Foto: Divulgação
No começo da trama, Marilda quase não tinha texto. Entrava muda e saía calada. Mas, fazendo caras e bocas, a atriz conta que explorou o lado cômico da personagem, o que combinou perfeitamente com Crô (Marcelo Serrado). A dobradinha emplacou e fez com que Kátia se destacasse na novela de Aguinaldo Silva. “Marilda tem uma coisa do cinema mudo, de estar calada e fazer uma expressão. Você olha para ela e sabe o que está pensando”, avalia ela.
Para a atriz, Marilda representa o olhar do público sobre a mansão de Tereza Cristina. “Se fosse uma tragédia grega, que o Crô tanto cita, ela seria o coro, porque está sempre comentando tudo. Acho que ela diz o que o povo está pensando em casa, é uma observadora de tudo. Isso casou bem com o Crô, que vem e comenta alguma coisa, e ela arremata. Acabou deixando de ser ‘escada’ para ele para se tornar uma personagem cômica também”, opina.
Aos 39 anos, 22 de teatro e formada em Artes Cênicas pela UniRio, Kátia está curtindo o sucesso que conquistou com seu primeiro papel em novelas, mas, sem falsa modéstia, garante que não se surpreendeu com isso.
“As pessoas me dizem: ‘Adoro você’. Estou me sentindo a grávida, paparicada o tempo todo (risos). Pode parecer pretensioso, mas sempre achei que ia acontecer isso. Sabia que tinha que entrar em cena e me fazer presente. Não ia perder a oportunidade de mostrar meu trabalho. E não perdi”, diz ela, que foi escalada para a novela após ter mandado um vídeo caseiro para o autor, Aguinaldo Silva.
A atriz acha que empregadas abusadas como a Marilda são comuns na vida real e não só na ficção. “É uma personagem que faz parte daquela casa, daquela família. Quem já não teve uma empregada palpiteira e disse: ‘Vou mandar embora, está se metendo onde não foi chamada’. Elas se metem, sim, e algumas até entram para a família”, diz.
A BAIXINHA SE DEFENDE
APELIDOS: Por ser baixinha, Marilda é chamada por Crô de ‘pigmeia’ e ‘meia-porção’ em ‘Fina Estampa’. Fora de cena, Kátia Moraes não revela sua altura, mas garante não ter problemas com isso. “Meu sapato é baixo! Agora, repara o salto que a Adriana Birolli e a Christiane Torloni usam, com 15cm. É covardia com a minha pessoa! Como estou sem salto, fico em desvantagem. As duas ficam daquele tamanho, e ainda chega o Dalton Vigh, que é enorme”, brinca a atriz, que deve ter entre 1,50m e 1,56m.
BEM ACOMPANHADA: Como altura não é documento, Kátia lembra que várias grandes atrizes são pequenas. “Estou bem servida… Tem um monte de baixinha, de nanica como eu. Gloria Pires, Lucélia Santos, Maitê Proença”, cita ela, que só usa coque para gravar, pois costuma deixar solto o longo cabelo.
As informações são do O DIA.

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