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domingo, novembro 21, 2010

Adelaide de Castro, de ‘Clandestinos’: além de sax, piano e violão

Fábio Rossi
Quando chegou ao Rio, com 18 anos, a mineira Adelaide de Castro tinha apenas a mochila nas costas e um saxofone, que pegou emprestado da banda na qual tocava, em Três Corações.
Dois anos depois, a jovem que veio tentar uma vaga na peça “Clandestinos”, de João Falcão, estreia na TV no seriado homônimo. E, além de sax, agora toca piano e violão.
- Muita coisa mudou na minha vida. Para começar, agora eu tenho meu próprio sax, que ganhei de presente do pessoal da peça – diz Adelaide, que não tem ideia do que vai acontecer depois da sua participação na série.
A paixão pela música, no entanto, foi uma certeza que veio cedo. Segunda filha de um total de 10 irmãos, Adelaide começou a estudar teoria musical e a ter aulas de sax aos 16. Ela fazia parte de um projeto social que oferecia oficinas de teatro em sua cidade e, assim que surgiram as aulas de música, ela se candidatou a uma vaga.
- Eu via as mulheres tocando saxofone na TV e achava lindo – revela Adriana, que logo passou a integrar uma banda de instrumentos de sopro na cidade e tocou muita marcha fúnebre em enterros.
O piano, que ela “arranhava” em Três Corações, foi aprimorado com a chegada ao Rio.
- O João pediu uma música para a peça e, como sei ler partituras, fui aprendendo a tocar sozinha – diz a atriz, autodidata também no violão.
Hoje, no repertório de Adelaide tem muita MPB e, de vez em quando, ela arrisca um jazz no sax. Tanta musicalidade, a atriz acredita que tenha herdado do pai, o músico e radialista Marcos Rezende.
- Quando era pequena ele colocava som em festas e eu e meu irmão fazíamos animação, vestidos de palhacinhos. A música sempre esteve presente – lembra Adriana que, se não bastasse, agora aprende balé clássico.
- A decisão de vir para o Rio foi tomada só levando em conta o coração. Hoje, olhando para trás, eu penso: que loucura! Mas quando a gente acredita em alguma coisa e tem um foco, as dificuldades ficam pequenas – ensina.
Por Patrícia Kogut para seu blog no Globo.com.

terça-feira, novembro 16, 2010

Globo aprova a segunda temporada da série "Clandestinos"


A direção artística da Globo já bateu o martelo e a série "Clandestinos" está confirmada na programação  da emissora em 2011.

Com uma audiência média de 16 pontos, o diretor João Falcão comemora a ótima receptividade:

"Nunca fiz nada na minha carreira que tenha tido uma repercussão tão positiva e rápida. Sabíamos que estávamos fazendo um produto de qualidade, mas é sempre uma surpresa", comemora.

O diretor e sua equipe estudam agora como será a segunda temporada, que não deve repetir o mesmo formato da atual, que ainda tem cinco episódios para irem ao ar. 
 
NA TELINHA

domingo, novembro 14, 2010

Série 'Clandestinos', da Globo, mostra novos caminhos para a TV

 
Adelaide de Castro em cena de 'Clandestinos'. Foto: Divulgação 
'Clandestinos - O Sonho Começou' conta história de jovens aspirantes à fama

Há uma certa ideia de que a dramaturgia na televisão deva ser naturalista. Isto é, que os atores devam representar da forma mais próxima possível da vida real, sem grandes arroubos emocionais, sem exageros na gestualidade ou na expressão corporal. Clandestinos - O Sonho Começou, série escrita e dirigida por João Falcão que, desde a semana retrasada, a Globo exibe, reduz a poeira esta concepção.
Como a televisão trabalha muito com planos fechados e closes, faz sentido pensar que a ênfase dramática do teatro - visto de longe por dezenas de pessoas - tenha de ser abrandada. E, já que na TV a maior parte do corpo desaparece na maioria das cenas, a expressão corporal precisa ser mais leve.
Daí as cenas televisivas serem bastante estáticas - à exceção das externas de ação. E, por isso mesmo, há tantas cenas à mesa em novelas. Mesmo o mais miserável dos personagens toma café da manhã de hotel cinco estrelas. Com todo mundo em volta de uma mesa de cozinha, a movimentação fica reduzida e os diálogos podem transcorrer sem maiores problemas de deslocamento de câmeras e de enquadramentos.
Clandestinos é a história de jovens interessados em participar de uma peça teatral e que se submetem a um teste classificatório implacavelmente curto. Pelo tema, que permite planos gerais que exibem todo o corpo dos personagens no palco e pela faixa etária dos atores em papéis de jovens, é possível uma atuação mais carregada. O que, em outros contextos, tornaria-se "overacting".
A presença de novos atores, formados por uma escola tão diferente das oficinas de atores de TV, também imprime diferenças na maneira de ser e de agir destes 17 novos talentos, entre eles, as gêmeas Giselle e Michelle Batista.
João Falcão reconta essa velha história do teatro, a do aprendiz e seu sonho de reconhecimento e estrelato, que pode ser encontrada em peças famosas como Odeio Hamlet, e filmes conhecidos e tão diferentes entre si quanto Cantando na Chuva e Fama. E até mesmo o programa de TV Ídolos.
De certa forma, Clandestinos retoma para a ficção o que o reality show havia roubado: o retrato do artista quando jovem, sua intensidade emocional e a explosão, em poucos minutos, do esforço da formação, da vivência e da paixão de um ator. Em recente depoimento, o ator Diogo Vilela reiterava que o teatro não é uma imitação da vida, mas matéria-prima feita na hora. Algo dessa força vital acaba de ir para TV.
Clandestinos - O Sonho Começou - Globo - Quinta, às 22h50.
Terra

terça-feira, novembro 09, 2010

CENA ABERTA:Clandestinos deveria entrar no horário de Malhação!


  Posted by Endrigo Annyston 


Mais uma série da Globo que me encanto de primeira. Parecia que toda aquela bagunça sem pretensão não ia dar em nada. Tudo ali é tão real que parece que você esta assistindo mais um quadro do Vídeo Show. Cada historia realista e é tudo o que Malhação tinha que ser e, não chega nem perto.

Uma historia feita por adolescentes, ninguém ali é famoso, e conta de verdade o que os jovens passam e como fazem conseguir realizar ou não seus sonhos. Em alguns momentos me lembro às audições do Glee, da forma como foi contado e as imagens que se repetiam, pensei que ia até ter um musical também.

Muito bom, adorei a menina de 3 corações e a historia das gêmeas demais também.

Clandestinos: O sonho começou, representa muito bem a historia real.




CENA ABERTA

segunda-feira, novembro 08, 2010

CRÍTICA: ‘Clandestinos’: ótima estreia

 

Se o assunto aqui fosse artes plásticas, o melhor clichê para falar de “Clandestinos” seria aquele da “tensão entre os materiais”. É que o programa mistura linguagens. Na estreia, teve um pouco de farsa (nas cenas em que Adelaide de Castro deixou para trás a cidade natal), de puro realismo, e de fantasia.
O trançado de linguagens, entretanto, não caiu no exibicionismo estilístico. Foi, ao contrário, uma leitura acertada do texto que gira em torno de um grupo de aspirantes a atores. No primeiro episódio, tudo era um grande teste. Com isso, o programa estabeleceu duas expectativas paralelas: a do espetáculo e a do passo a passo de sua construção.
“Clandestinos” reuniu o talento de Guel Arraes e João Falcão e um elenco muito, muito promissor mesmo. Neste primeiro episódio, destacaram-se Adelaide de Castro, Elisa Pinheiro (a produtora) e as gêmeas Giselle e Michelle Batista.
O texto (de Guel, João Falcão, Jorge Furtado e Adriana Falcão) é ao mesmo tempo tão requintado e sem presunção que não teme diálogos ingênuos como o do diretor com a produtora sobre “apego material”. Faz parte dessa grande composição.
Na sua brincadeira de constrastes — essa “tensão entre materiais” na sua versão televisiva — “Clandestinos” se deu muito bem.

Fonte: Blog de Patrícia Kogut

sábado, novembro 06, 2010

A boa estreia de Clandestinos




https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLQfVmrMs5cGlI4xPaF1BHYZ6QUaoEIs-aqH25_rNCKhG5Ij6mI45AjBn5ZidX_pjZffo9_22CEoiig8YhEMqn1yN-nIWZqfmxCXt260avUKpBwOaL8DmldV1eGtxM2mZddsqtEM9f5MQ/s400/imagem.bmp
Estreou na Rede Globo na última quinta-feira a nova série Clandestinos - o sonho começou. Sem a mesma badalação do restante da programa de teledramaturgia da emissora - eu mesmo somente soube do projeto quando as chamadas se iniciaram - a série tinha uma proposta que lembrava um pouco o extraordinário Som e Fúria, exibido em 2009, um foco muito maior no teatro, linguagem de teatro, personagens de teatro, sob o prisma da TV.

Não é fácil conseguir produzir uma série de qualidade partindo da premissa de um outro veículo de dramaturgia. Essa miscelânea de mídias dentro da dramaturgia é perigosa, não é como o jornalismo em que várias mídias podem, não apenas conviver em paz, mas se interagirem, na dramaturgia o perigo de transformar ambas em algo falso, superficial e sem graça é muito grande.

Porém, todos os envolvidos nesta produção foram cuidadosos o suficiente para se atentar aos detalhes. E conseguiram um episódio muito bom - senão primoroso como o fez Som e Fúria, ao menos atingiu o objetivo. Os personagens que nos foram apresentados são realmente muito interessantes e suas histórias são únicas e incríveis. Assistir a essas histórias sendo narradas pelas próprias personagens que a viveram, o sofrimento de vida de cada uma delas, a história pessoal, tudo ficou muito bem encaixado.

A ideia de transformar situações do cotidiano, a vida de pessoas, numa peça de teatro "da vida real" é realmente muito inteligente e torna a série um grande atrativo. Como todos notaram, a maior parte do elenco de Clandestinos é desconhecida, porém, a impressionante qualidade do elenco surpreendeu e merece menção. O jeito agora é esperar pelo próximo episódio para ver se a construção narrativa da história se mantém equilibrada.
Escrito por Daniel César

quinta-feira, novembro 04, 2010

Atriz de "Clandestinos" já morou com Luana Piovani

 
  • Adelaide de Castro em cena de Clandestinos - O Sonho Começou (4/11/10) Adelaide de Castro em cena de "Clandestinos - O Sonho Começou" (4/11/10)
Mineira de Três Corações, Adelaide de Castro, de 20 anos, passou por muitos perrengues antes de chegar à TV. A jovem atriz, que vai ter parte de sua história contada nesta quinta-feira (4/11) no primeiro episódio da série “Clandestinos – O Sonho Começou”, de João Falcão, chegou a ganhar abrigo da atriz Luana Piovani quando decidiu se mudar de Minas Gerais para o Rio de Janeiro. “Morei durante quatro meses na casa dela, que é como uma irmã mais velha para mim”, conta.
De família pobre, Adelaide era catadora de lata antes de entrar para o projeto social da escola que ensinava música e teatro. Foi lá que ela aprendeu a tocar saxofone e começou a receber uma ajuda de custo. “Tocava em enterros e nos eventos políticos da cidade e ganhava um dinheirinho”, relembra a atriz, que se mudou para o Rio para fazer o teste para a peça “Clandestinos”, também de João Falcão.
Depois de ganhar o papel no espetáculo, Adelaide teve de se virar para conseguir se sustentar em terras cariocas. E começou a conciliar a animação de festas com a rotina de secretária em um escritório. “Cheguei ao Rio sem nada. Tive que me virar para conseguir viver”, revela a atriz, que atualmente trabalha no escritório da produtora cultural Maria Simas.

Atriz de "Clandestinos" já morou com Luana Piovani

 
  • Adelaide de Castro em cena de Clandestinos - O Sonho Começou (4/11/10) Adelaide de Castro em cena de "Clandestinos - O Sonho Começou" (4/11/10)
Mineira de Três Corações, Adelaide de Castro, de 20 anos, passou por muitos perrengues antes de chegar à TV. A jovem atriz, que vai ter parte de sua história contada nesta quinta-feira (4/11) no primeiro episódio da série “Clandestinos – O Sonho Começou”, de João Falcão, chegou a ganhar abrigo da atriz Luana Piovani quando decidiu se mudar de Minas Gerais para o Rio de Janeiro. “Morei durante quatro meses na casa dela, que é como uma irmã mais velha para mim”, conta.
De família pobre, Adelaide era catadora de lata antes de entrar para o projeto social da escola que ensinava música e teatro. Foi lá que ela aprendeu a tocar saxofone e começou a receber uma ajuda de custo. “Tocava em enterros e nos eventos políticos da cidade e ganhava um dinheirinho”, relembra a atriz, que se mudou para o Rio para fazer o teste para a peça “Clandestinos”, também de João Falcão.
Depois de ganhar o papel no espetáculo, Adelaide teve de se virar para conseguir se sustentar em terras cariocas. E começou a conciliar a animação de festas com a rotina de secretária em um escritório. “Cheguei ao Rio sem nada. Tive que me virar para conseguir viver”, revela a atriz, que atualmente trabalha no escritório da produtora cultural Maria Simas.

quarta-feira, novembro 03, 2010

Globo mostrará beijo gay em nova série




O ator Pedro Gracindo em cena da peça "Clandestinos", que foi adaptada para a televisão por João Falcão
Se em novela o tema engatinha, na série "Clandestinos" (Globo), de João Falcão, um beijo gay apa­recerá sem pudores. A cena vai surgir como um beijo técnico entre dois atores, mas já vale. A série estreia no próximo dia 4 e contará com sete capítulos, às quintas, a partir das 23h10, na Globo.
As informações são da coluna "Outro Canal", assinada pela jornalista Keila Jimenez e disponível na Folha.

Globo mostrará beijo gay em nova série




O ator Pedro Gracindo em cena da peça "Clandestinos", que foi adaptada para a televisão por João Falcão
Se em novela o tema engatinha, na série "Clandestinos" (Globo), de João Falcão, um beijo gay apa­recerá sem pudores. A cena vai surgir como um beijo técnico entre dois atores, mas já vale. A série estreia no próximo dia 4 e contará com sete capítulos, às quintas, a partir das 23h10, na Globo.
As informações são da coluna "Outro Canal", assinada pela jornalista Keila Jimenez e disponível na Folha.

segunda-feira, novembro 01, 2010

Estreia da semana: “Clandestinos – O Sonho Começou”


Por José Armando Vannucci
 

Estreia na próxima quinta-feira, logo após “A Grande Família”, “Clandestinos – O Sonho Começou”, mais uma aposta em comédia de situações. O programa é de João Falcão, que assina a autoria e direção-geral. No primeiro episódio, Fábio, um consagrado autor de teatro, decide montar uma peça e convoca jovens atores para um teste de elenco. Para produzir o espetáculo, ele chama sua amiga e ex-namorada Elisa (Elisa Pinheiro) que já chega ao teatro com um problema para resolver: a grande fila de candidatos que se forma na porta do local para a audição. Uma das aspirantes a atriz é Adelaide, que imagina que, uma vez na Cidade Maravilhosa, deve topar com Fábio Assunção assim que desembarcar do ônibus. Qual não é sua surpresa quando ela realmente encontra o ator que acaba por convidá-la para participar da filmagem que está fazendo, sob direção de Dennis Carvalho.

* Foto: Fabrício Mota/Globo

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