domingo, maio 13, 2012

Volta de “Chaves” mostra que o SBT tem muito a aprender

 

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SBT cancela jornal que recebeu investimentos para colocar “Chaves” de volta ao ar.
Não é novidade para nós, brasileiros, viver no país dos contrastes. Sociais, financeiros, artísticos, nascemos do contraste, desde a pele da cor dos nossos antepassados. Na televisão, meio do qual nós temos o prazer de acompanhar e comentar, não é diferente.
 
Na mesma semana em que a tupiniquim TV Globo foi anunciada como a 2ª maior emissora de TV do mundo, o SBT, do mesmo país dos contrastes, fez a besteira de cancelar um telejornal para colocar em seu lugar o “Chaves”, cedendo a pressões das redes sociais.
 
Há muita coisa a se analisar nesse panorama. Primeiro lugar não é surpresa a atitude desrespeitosa do SBT para com seu público.
 
Segundo lugar, a notícia de que “Chaves” voltou à grade do SBT por pressões populares, nos remete a uma questão importante: até que ponto a pressão das redes sociais pode influenciar na decisão dos diretores de TV? “Chaves” não voltou por conta do baixo Ibope do “Roda a Roda”, isso foi só mais um dos motivos. “Chaves” voltou por causa da novela que os fãs do seriado fizeram no Twitter e Facebook, com campanhas e abaixo-assinados. As opiniões que os “SBTistas” (assim chamam-se os fãs do SBT) emitem não refletem necessariamente as dos telespectadores.
 
A Globo faz isso, por acaso? Não. E por que usar a Globo como instrumento de comparação? Porque ela é a segunda maior emissora do mundo, ora. O motivo desse sucesso é óbvio, está escancarado. E, independente do tão comentado passado, conquistou isso por competência própria. A competência da Globo passa, antes de qualquer coisa, pelo respeito ao telespectador.
 
Como levar a sério a decisão de tirar um telejornal do ar para colocar “Chaves”? É o típico caso de que a audiência dos dois produtos não deve ser levada em consideração.
 
O SBT pode ser a emissora mais feliz do Brasil. Nada contra o slogan. Seriedade e felicidade não são palavras antônimas, podem caminhar juntamente. Mas às vezes não é o caso da emissora, que ainda tem muito a aprender.
 
As informações são do NaTelinha.

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