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sábado, novembro 06, 2010

AS ENTREVISTAS DE DILMA

  A grande discussão das últimas horas gira em torno das entrevistas da presidente eleita Dilma Rousseff ao Jornal da Record e ao Jornal Nacional. Um entrevistou com, aproximadamente, 10 minutos de antecedência numa sala qualquer com um lençol mal estendido no fundo, outro dividiu a ancoragem com o estúdio de uma afiliada e mais que entrevistar, mostrou reportagens homenageando a recém eleita. Será que chegar na frente é melhor do que fazer algo melhor elaborado? Por dez minutos? Convenhamos... Vamos discutir o que vale a pena?


Tela Touch Screen ataca novamente!

Como se não bastasse o que a jornalista Monica Waldvogel apanhou para o telão, sensível ao toque, na cobertura do primeiro turno das eleições pela Globo News, o segundo turno garantiu vitória esmagadora do equipamento. Em alguns momentos a própria Mônica comentava: “Esse Telão é complicado...”. Perto do desempenho dela, Tiago Leifert mandou muito bem com o equipamento no extinto “Central da Copa”.


Há dois passos...

Por mais que tenham tentado diminuir a distância até o Campo de Provas/Eliminação n’A Fazenda, ainda leva uma eternidade para os participantes retornarem à sede. O pior de tudo é ver o programa acabar quando os peões atravessam todo o caminho e chegam na porta, fazendo o telespectador de bobo, tendo que  esperar até o dia seguinte para ver a entrada. Suspense é necessário ter, nesse caso já é maldade. 


TV Xuxa

Surpreendentemente o programa da "Rainha dos Baixinhos" na manhã de sábado na Globo está bom. Com uma hora e meia de duração, o programa vem se dividindo em pequenos e dinâmicos quadros, aproveitando bem o elenco da casa. Tem tudo pra crescer, só falta definir se o público-alvo ainda são as crianças, ou não.


Ovo ou a Galinha?

Mion no “Legendários” tem enfatizado que seu programa foi o primeiro com extensão web, tudo porque o “CQC” da Band lançou recentemente sua plataforma complementar.  Vale lembrar que isso não é mérito algum, é obrigação. Complementação web não é novidade, nem lá fora , nem aqui. Até a MTV Brasil, anos atrás, já fazia algumas coisas parecidas.


Falando em complementação...

Depois de jogos com temática de futebol para o iPhone, a Globo lançou aplicativos sobre as novelas. Nada muito arrojado e complexo, mas pelo menos tem. Passione e Ti Ti Ti estão disponíveis na AppStore.


A Liga


Quando é pautado algum assunto que gira em torno da curiosidade, como fato central, o programa fica muito melhor, do que quando tentam falar de algo jornalístico em essência. Os apresentadores não fecham com uma proposta noticiosa. Basta comparar “Milionários” com “Desaparecidos”, dois episódios que contrastam de forma negativa.


Pensamento da Semana

Por pior que seja sua casa, você ainda não mora com o Sérgio Malandro. Ié, Ié.

segunda-feira, novembro 01, 2010

Confira a audiência conquistadas pela Globo e Record com entrevista a Dilma Rousseff

 



Saiba quem é Dilma em dez imagens
As eleições trouxeram ótimos índices para as emissoras brasileiras que fizeram coberturas espetaculares. Hoje foi exibido na Rede Globo e na Record entrevistas da candidata eleita presidente Dilma Rousseff,
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A Rede Record foi a 1ª emissora a exibir a entrevista com Dilma Roussef AO VIVO e direto de Brasília, garantiu ao Jornal da Record uma média de 8 pontos com 12.5% de share.
Dilma Rousseff no Jornal Nacional
Já a Rede Globo exibiu logo em seguida também AO VIVO e de Brasília, a entrevista no Jornal Nacional, e teve uma média de 33 pontos com share de 51%.

“Bom Dia Brasil” evoca a princesa Isabel para falar de Dilma


Segundo a jornalista Miriam Leitão, em comentário na manhã desta segunda-feira no “Bom Dia Brasil”, na Globo, não há nenhum ineditismo no fato de uma mulher ser eleita para presidir o Brasil. A princesa Isabel fez isso antes, no final da monarquia.
Primeira filha de D. Pedro 2º, Isabel (1846-1921) foi regente do império por três ocasiões, na ausência do pai. Numa delas, em 1888, promulgou a Lei Áurea. Miriam Leitão usou uma imagem republicana para comparar a monarca com a presidente eleita: “Ela exerceu o mandato em partes, né?”
A integra do comentário pode ser visto aqui. Um resumo pode ser lido abaixo:
Renato Machado: “Miriam Leitão, pela primeira vez uma mulher é eleita presidente da República. Qual é o significado deste fato?”
Miriam Leitão: “Importantíssimo. A última vez que uma mulher governou o Brasil foi no século 19. E agora no século 21 uma mulher vai governar o Brasil. (…)
Alexandre Garcia: “A Miriam me deixou com uma curiosidade. Que mulher governou o país no século 19?”
Miriam Leitão: “A princesa Isabel, em nome do seu pai, quando ele viajava pra… Somado, dá quase quatro anos. Ela exerceu o mandato em partes, né?”
 
por Mauricio Stycer

domingo, outubro 31, 2010

Dilma Rousseff é eleita a primeira Presidente Mulher do Brasil




Elecciones en Brasil

Dilma Rousseff, 62 anos, a pessoa escolhida por Lula da Silva para ter sucesso, hoje foi proclamado presidente do Brasil, contra José Serra, candidato do partido da oposição da Social Democracia Brasileira (PSDB). De acordo com dados fornecidos pelo Tribunal Eleitoral do Brasil, com 92% dos votos apurados, o candidato oficial obtido 55,43% dos votos e bate Serra (44,47%) em mais de 10 milhões de votos, Com menos de nove milhões de recontagem. Rousseff do Partido dos Trabalhadores (PT) será a primeira mulher na história do Brasil para ocupar aquela posição.
"Eu não sou dar ao luxo de perder esta eleição."Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente mais popular na história do Brasil, sempre deixou claro que a vitória do seu candidato seria uma vitória do seu próprio. E o contrário: a sua derrota significaria um tapa no eleitorado em seu rosto. Que o candidato da oposição, José Serra, também tinha em mente que nem ele nem seu grupo (Partido da Social Democracia Brasileira, PSDB), lutou apenas contra candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), mas contra o próprio Lula. "A minha batalha é uma batalha enorme", confessou pouco antes de vir para Serra depositar seus votos na cidade de São Paulo.
Cerca de 137 milhões de brasileiros foram às urnas para decidir, na segunda rodada, que será o Presidente 40 do quinto maior país do mundo (toda a União Europeia deve ser no meio do seu território) e, acima de tudo, que sucederá o lendário e Lula. Rousseff, que se recuperou de votar quando a jaqueta vermelha que seus assessores haviam sido proibidos de realizar nos últimos dias da campanha, foi confiado. Tem ido às urnas na cidade de Porto Alegre, envolto por centenas de pessoas que aplaudiram com gritos de "presidente". Se as pesquisas são verdadeiras, Rousseff se tornará, aos 62 anos, a primeira mulher presidente do Brasil e vai enfrentar uma tarefa difícil num país que melhor representa a emergência de novas potências mundiais.
Novo estádio
Lula, que foi eleito como candidato presidencial contra a opinião de muitos de seus colegas do PT, terá sido um factor decisivo para a vitória, mas como a manutenção do sociólogo e ex-ministro Roberto Mangabeira Unger, "Agora começa uma época diferente, com uma pessoa diferente com um trabalho que terá a sua própria demanda ". "Agora começa uma nova etapa na nossa democracia", disse Rousseff afirmadola saída própria para o colégio eleitoral.
José Serra, 68, ex-governador de São Paulo, última trincheira política de queimada, incentivou os eleitores a provar o suplente ", algo que faria muito bem ao país", assegurou. Lula esteve oito anos no cargo (a Constituição brasileira proíbe um terceiro mandato) e removido com uma incrível popularidade de 83%. Poucos estavam confiantes de que Serra poderia virar as sondagens, a vitória do candidato do PSDB, brincou dois dias atrás, uma televisão, um veterano, parece possível apenas em duas circunstâncias especiais "que as empresas de sondagens enlouqueceram ... ou não é um milagre. "
Parece, no entanto, que os aspectos religiosos, como na campanha para o segundo turno, foram finalmente elemento decisivo para que quando moldar uma cédula. "O importante, acima de tudo, confessou ao país um pastor protestante na saída de uma escola em Brasília," é como ele tem melhorado a vida das pessoas nesses oito anos. "Para a maioria dos especialistas brasileiros, é chamada de classe C, a nova classe média baixa, que cresceu no governo do presidente Lula, que detém a chave para a eleição. E para os milhões de cidadãos que confiam, cheio de otimismo, para continuar a melhorar a sua qualidade de vida, a continuidade tem sido o fator decisivo para a moldar uma cédula.
Apoiar Lula
Dilma Rousseff, filha de um advogado comunista búlgaro e um professor brasileiro, ex-integrante de um grupo armado durante a ditadura militar brasileira, foi apresentado para as eleições (o primeiro a ser concordaram em sua vida) com uma folha de ilibada gerente econômico, sério e eficiente, e promete, acima de tudo, que a continuidade com a etapa de Lula. Rousseff disse: "Se eu ganhar a eleição, Lula ouve toda vez que você precisa", e Lula prometeu ajudar quando solicitado.
necessidade Rousseff, no entanto, a afirmar a sua força e poder na presidência, com o seu próprio governo e sua própria maneira de trabalhar, o que certamente é muito mais severo do que seu antecessor. No entanto, considera-se certo que, se ele ganhar, manter, por pelo menos um ano, o actual ministro das Finanças, Guido Mantegna. A grande questão é a sua relação com os barões do PT, que Lula sempre mantidos à distância, com o poder que lhe deu a sua grande popularidade, e agora pode reivindicar um maior destaque. Um desses barões, José Dirceu, deixou claro hoje, porém, não almeja qualquer cargo ministerial. "Eu não posso, nem eu, nem eu", proclamou.
O futuro de Lula, que passou esta temporada com toda a sua energia e tem mostrado que manteve intacta a sua força e poder de persuasão, é uma das grandes incógnitas deste novo estádio. Você pode optar por um terceiro mandato em 2014 e acredita que seu time "brasileiro" é definitivamente fechado? "Lula de novo apenas no caso", disse um membro proeminente do PT. "Se ele se tornar presidente Dilma e seu mandato foi um fracasso. Então, todos gostaríamos de pedir-lhe para voltar. Dilma Se bem sucedida, a coisa mais natural seria que ela escolheu para a reeleição."
O que parece claro é que nem Serra e Dilma têm a extraordinária presença internacional fez com que o atual presidente brasileiro. Lula é um "trunfo" do Brasil no mundo e parece lógico que quer a cabeça de uma fundação, ou em qualquer outra posição, a actividade internacional é parte da agenda imediata deste grande americano figura política.

sábado, outubro 30, 2010

Daniel Silva: Porque Serra não será presidente


Este colunista arrisca-se a antecipar o resultado de amanhã para elencar os principais motivos, a seu ver, que levarão Serra a não conseguir se eleger Presidente do Brasil. Essa deve ser a última tentativa do tucano, já que Aécio, pressionado, cedeu sua vez, mas está se preparando para vir com tudo em 2014. Analisando o decorrer da campanha eleitoral, temos bastantes motivos para apontar escolhas erradas de estratégia, que levarão o tucano ao fracasso nesse pleito presidencial de 2010.


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4EcYfbRxv0grWS_KPWyqKWH9_gwib40cHKIeMHcQzEyuYc9vzCIX1iYYtRxHSBqd7WSmBBsPh4ToBi42N2zyPhFux9JUr0DHLT6gkpN1osXZ3NQn1vbT9qc1CLOHZOuQcDHam7w4utz8/s400/serra2-580x350.jpg 

1 - Racha tucano:

Não é bom começar a campanha já com um grande revés. Para ser o escolhido do partido, Serra pegou as pesquisas da época, que o apontavam como favorito, e praticamente passou como um rolo compressor em cima de Aécio. Não levou em consideração o sucesso do governo mineiro e nem o bom relacionamento de Aécio com o presidente Lula. Subestimou a força de uma chapa puro sangue.

Mais uma vez o tucanato paulista decidiu, impôs e esqueceu que os outros grandes centros do país, principalmente o nordeste, são fundamentais nas eleições.

Assim, preferiu a verba de um Índio sem expressão alguma para ser vice, em detrimento de uma chapa possivelmente capaz de combater um presidente-mito.

O apoio de Alckmin e Aécio, agora no final da campanha, é apenas para mostrar ao partido e lavar as mãos da derrota de Serra.

Entretanto cabe ao FHC um mea-culpa. Figura máxima do partido, ele deveria ter atuado de forma ativa em unificar o partido e permitir uma decisão consensual - coisa que Lula fez com facilidade mesmo após decidir sozinho que queria a Dilma.

2 - Imagem:

Serra não conseguiu consolidar uma única imagem durante o processo eleitoral. No início, por medo da força quase mítica de Lula, tentou lançar-se como um legítimo sucessor, usando até a imagem do presidente em sua campanha na TV. Soou mal. Passou então a oposição implacável, criticando tudo que fora feito pelo PT. Esqueceu-se apenas que não é tarefa simples criticar um governo que finda com 81% de aprovação popular.

Também forçou uma imagem empática, quando o país sabe que simpatia não é seu forte. É complicado terminar todo debate com aquele discurso de paz amor, se minutos antes o telespectador havia presenciado debates tensos e nada amigáveis.

3 - Escândalos:

Serra aproveitou-se dos escândalos de forma amadora e não conseguiu tirar deles nenhum abalo significativo a candidatura petista. Usou até a própria família para se vitimizar e não houve eleitor que desse atenção a um trololó ocorrido há um ano. Ou seja, o tucano guardou informação para uso político e ficou fácil perceber isso.


4 - Religião:

Serra nunca foi evangélico, mas de repente, de maneira não muito crível, virou o maior seguidor de Jesus. Tal qual capaz inclusive de parafrasear texto bíblico em santinhos, na tentativa de se alçar representante desse grande grupo social. Soou falso demais.

Tudo que ele iria acabar conseguindo, se tivesse mais tempo antes do primeiro turno, era perder o segundo lugar para Marina, essa sim realmente ligada à bancada evangélica. O tucano acabou sendo mais um numa guerra particular por poder dentro da igreja, no confronto direto entre Silas Malafaia e o bispo Edir Macedo.

5 - Central de boatos:

Na falta de uma estratégia eleitoral assertiva, o tucanato espalhou uma série de boatos sobre a petista. Do dia para a noite, Dilma praticamente virou o anticristo, assassina de criançinhas, lésbica, ameaça as famílias, entre outros.

Na ânsia de virar o jogo, o PSDB esqueceu lições importantes: Todo manual de publicidade ou marketing diz que é melhor roubar as características do produto líder que tentar desqualificá-lo. E falhou quando não observou que o ex-prefeito do Rio, César Maia, maior usuário de factóides em eleições, terminou no limbo político carioca.

6 - Medo:

Outro erro feio foi tentar usar novamente a tática do medo. Fizeram em 2002 e não deu certo. Dessa vez, seria medo do despreparo de uma adversária que nunca teve um cargo eletivo.

Faltou captar que o país aprendeu a gostar e respeitar da gestão petista. Seria quase impossível verter esse medo em conquista de votos da Dilma quando do outro lado tem um presidente idolatrado dizendo com fervor ao país que basta votar na sua candidata para que tudo continue caminhando como está.


7 - Gestor eficiente:

Serra não soube usar seus vários cargos de administrador público para lhe garantir uma imagem de gestor mais qualificado. Sempre que citou sua atuação pública, geralmente tentou comparar um governo de 8 anos atrás, do qual a população não se lembra ou não gostou. Fixou os debates sobre gestão na sua condução dos genéricos e da AIDS. Não ficou claro para o eleitor do restante do país o que ele andou fazendo de bom nesses últimos anos em São Paulo.

Ou seja, Serra perdeu a oportunidade de consolidar sua imagem de administrador, falou muito do tempo que era ministro, talvez para mostrar sua capacidade de abranger todo o país, mas fez um uso aquém do seu período como comandante de São Paulo.

Todos esses motivos, de um lado, e a força de um presidente, que por sua trajetória de vida, se torna um representante legítimo do povo brasileiro, fatalmente levarão Serra ao insucesso nesse domingo, 31 de outubro.

Aos tucanos, fica a lição clara: ou revejam seu modo de ser oposição, ou poderá encarar em 2014 ainda um possível retorno de Lula.

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