Eduardo Landim, Emiliano Sávila e Bruno Heitor integram o elenco de jovens atores em 'Clandestinos - o sonho começou'
A mistura de situações reais e fictícias move a trama de Clandestinos - o sonho começou, nova série da Globo. E, entre elas, está a trajetória do idealizador de todo projeto, o diretor e escritor recifense João Falcão. Ao chegar ao Rio de Janeiro, em meados dos anos 80, João sentiu na pele as dificuldades de se destacar em uma cidade grande e cheia de possibilidades. "Eu não era ninguém. Sei muito bem o que é ser jovem e receber muitos 'nãos'", valorizou o diretor. A vontade de mostrar suas ideias bateu de frente com o concorrido mercado artístico da cidade. Foram dessas lembranças que surgiu a inspiração para montar um espetáculo que falasse sobre as agruras do início da carreira artística. Assim foi concebida a peça Clandestinos. Depois de dois anos nos palcos, o texto e os personagens invadem a TV na série Clandestinos - o sonho começou, que estreia no próximo dia 4 de novembro, às 23h10.
A internet foi o ponto de partida para a escalação do elenco da peça, que é o mesmo da série. Para a surpresa de João, mais de três mil aspirantes a ator se inscreveram para os testes. "Foi uma confusão! Nunca pensei que a procura seria desta proporção. Selecionamos 400 pessoas e foram cinco dias de testes até chegarmos ao elenco final", relembrou. Foi justamente esse número representativo de participantes que criou a base para o texto e para as histórias do espetáculo, que ainda está em cartaz. O casamento deste projeto do diretor com a TV aconteceu quando Guel Arraes - parceiro artístico de João em séries como Sexo Frágil e A Comédia da Vida Privada e no filme O Auto da Compadecida - assistiu a peça. "As histórias eram engraçadas e muito interessantes. Achei que renderiam muito bem se fossem adaptadas para a televisão", contou Guel, que assumiu a direção de núcleo e ainda participou da adaptação do texto ao lado João, Jorge Furtado e Adriana Falcão.
Para deixar os limites entre ficção e realidade mais próximos, os 18 atores fixos emprestam seus nomes aos personagens. A trama gira em torno do diretor e autor teatral Fábio - alterego de João -, papel de Fábio Enriquez. É dele a ideia de fazer os testes para o espetáculo, onde cada ator tem 90 segundos para mostrar seu trabalho, sem texto e sem regras. "Já fiz muitos testes na minha vida. É algo meio injusto. É um momento que pode mudar a vida de qualquer um", avaliou Fábio, que na série tem a função de conduzir as histórias ao lado de Elisa, produtora da peça, interpretada pela atriz Elisa Pinheiro. Este personagem é a grande novidade na estrutura dramática da série, já que não existia no teatro. "Ela é bem estressada e pensa a todo momento em largar o trabalho. Até que ela entende e se apaixona pela ideia do Fábio", adiantou Elisa.
As gravações começaram em maio deste ano e concentraram-se em externas no Centro da cidade do Rio de Janeiro e nos estúdios da Globo. A emissora encomendou sete capítulos para esta temporada, com chances de renovação para a grade do próximo ano. Para a primeira temporada, João não dispensou algumas participações especiais. Por conta disso, Fábio Assunção e Dennis Carvalho fazem uma ponta no primeiro episódio e Nanda Costa participa de alguns episódios da temporada. "Minha personagem também se chama Nanda, é uma atriz que acabou de sair de uma novela das oito e está à procura de novos trabalhos. Estou adorando essa brincadeira com a realidade", divertiu-se a atriz que, curiosamente, acabou de interpretar a Soraia de Viver a Vida. Mesmo sabendo do risco de escalar apenas atores desconhecidos para a série, João apostou no elenco que já tinha em mãos, como Adelaide de Castro, Pedro Gracindo, Marcela Coelho, entre outros. Diante desses novos nomes, o diretor acredita que a ausência de atores conhecidos é uma forma de sair da mesmice. "A peça lida com o novo, com pessoas que querem ser descobertas. É necessário respeitar o espírito do espetáculo", filosofou.
Terra
A internet foi o ponto de partida para a escalação do elenco da peça, que é o mesmo da série. Para a surpresa de João, mais de três mil aspirantes a ator se inscreveram para os testes. "Foi uma confusão! Nunca pensei que a procura seria desta proporção. Selecionamos 400 pessoas e foram cinco dias de testes até chegarmos ao elenco final", relembrou. Foi justamente esse número representativo de participantes que criou a base para o texto e para as histórias do espetáculo, que ainda está em cartaz. O casamento deste projeto do diretor com a TV aconteceu quando Guel Arraes - parceiro artístico de João em séries como Sexo Frágil e A Comédia da Vida Privada e no filme O Auto da Compadecida - assistiu a peça. "As histórias eram engraçadas e muito interessantes. Achei que renderiam muito bem se fossem adaptadas para a televisão", contou Guel, que assumiu a direção de núcleo e ainda participou da adaptação do texto ao lado João, Jorge Furtado e Adriana Falcão.
Para deixar os limites entre ficção e realidade mais próximos, os 18 atores fixos emprestam seus nomes aos personagens. A trama gira em torno do diretor e autor teatral Fábio - alterego de João -, papel de Fábio Enriquez. É dele a ideia de fazer os testes para o espetáculo, onde cada ator tem 90 segundos para mostrar seu trabalho, sem texto e sem regras. "Já fiz muitos testes na minha vida. É algo meio injusto. É um momento que pode mudar a vida de qualquer um", avaliou Fábio, que na série tem a função de conduzir as histórias ao lado de Elisa, produtora da peça, interpretada pela atriz Elisa Pinheiro. Este personagem é a grande novidade na estrutura dramática da série, já que não existia no teatro. "Ela é bem estressada e pensa a todo momento em largar o trabalho. Até que ela entende e se apaixona pela ideia do Fábio", adiantou Elisa.
As gravações começaram em maio deste ano e concentraram-se em externas no Centro da cidade do Rio de Janeiro e nos estúdios da Globo. A emissora encomendou sete capítulos para esta temporada, com chances de renovação para a grade do próximo ano. Para a primeira temporada, João não dispensou algumas participações especiais. Por conta disso, Fábio Assunção e Dennis Carvalho fazem uma ponta no primeiro episódio e Nanda Costa participa de alguns episódios da temporada. "Minha personagem também se chama Nanda, é uma atriz que acabou de sair de uma novela das oito e está à procura de novos trabalhos. Estou adorando essa brincadeira com a realidade", divertiu-se a atriz que, curiosamente, acabou de interpretar a Soraia de Viver a Vida. Mesmo sabendo do risco de escalar apenas atores desconhecidos para a série, João apostou no elenco que já tinha em mãos, como Adelaide de Castro, Pedro Gracindo, Marcela Coelho, entre outros. Diante desses novos nomes, o diretor acredita que a ausência de atores conhecidos é uma forma de sair da mesmice. "A peça lida com o novo, com pessoas que querem ser descobertas. É necessário respeitar o espírito do espetáculo", filosofou.
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