Paredão entre Jonas e João Maurício é definidor dos rumos da praia
A eliminação de João Maurício, com 52% dos votos, transformou de fato a praia numa minoria no jogo. Dado o histórico do “Big Brother Brasil” isso é mais do que desculpa para que o público aceite toda e qualquer combinação para própria defesa. E é preciso ser muito ingênuo para fugir a essa regra. Não é preciso ser nenhum gênio para perceber que a edição e boa parte do público já elegeram o grupo formado por Jonas, Fabiana, Fael e Kelly como mocinhos. Ou seja: não há necessidade de se forçar choro ou fugir ao acordo de votação com os colegas para não parecer que integra um complô. A ficha ainda não caiu para eles.
Ou a saída de João Maurício serve como alerta ou todo o quarto praia será dizimado, semana após semana. Em maioria, os amigos da selva – e João Carvalho que finge não ser de grupo nenhum -, têm mais chances de ganhar provas de liderança, anjo e poder do não. A única chance para a praia se manter viva é votar em bloco, usando as mesmas armas dos concorrentes. Ou a história será escrita da maneira mais óbvia: serão todos eliminados, mas, a exemplo do que ocorreu no “BBB 7″, um deles restará e engolirá todos os inimigos sagrando-se campeões. Aliás, torna-se cada vez mais difícil tirar o prêmio das mãos de Fael, que repete características de vencedores de edições anteriores e apelo ao mundo caipira. Jonas, se vestir a carapuça de justiceiro, seguirá correndo por fora, com alguma chance.
A selva, embora seja uma turma forte dentro da casa, aqui é fora já é encarada como um time natimorto, sem chances de vingar. Figuras como Rafael, João Carvalho e Yuri, por exemplo, estão virtualmente eliminados no primeiro paredão a que forem indicados. Laisa e Renata seguem pelo mesmo caminho. Ou seja: se a praia se organizar sem medo da “vilanice”, ela está mais do que preparada para vencer um exército de zumbis, já rejeitados pelos espectadores.
Na TV-IG