No seu último ato antes da eliminação, Mallandro lembrou Serra e Dilma em véspera de eleição e mostrou um insuspeito fervor religioso. “Deus, meu melhor amigo”, dizia a camiseta que vestiu na noite de quinta-feira.
Antes, em outro lance de apelação, pegou um ancinho da fazenda, batizou-o de “Lua de Cristal” e ficou conversando com o objeto: “Eles (Sergio Abreu e Luiza Gottschalk) fingem que gostam de mim, mas não gostam”, disse ao objeto.
“Ele está desesperado, fazendo de tudo para ganhar a atenção do público”, observou Luiza. De fato, com “Lua de Cristal” Mallandro lembrou da apresentadora Xuxa, com quem trabalhou e fez um filme com este título.
Já a ideia de transformar um objeto da fazenda em “amigo” foi uma clara “homenagem” a Kleber Bambam, o dançarino que venceu a primeira edição do “Big Brother Brasil”. Com um estudado jeito de bobão, Bambam conquistou a simpatia do público ao transformar um objeto de sucata em sua “amiga” Maria Eugenia – chegou a chorar por ela, no programa.
Sem o mesmo talento que Bambam, Mallandro ainda teve que ouvir o apresentador Britto Jr. tripudiar de sua arte, ao apresentá-lo como “o criador da filosofia do gluglu iéié”.
Uma pena. Por razões que desconheço, o público do programa de maior sucesso da Record preferiu, mais uma vez, expulsar um participante ativo e divertido e deixar na casa dois que, até agora, não me fizeram dar uma única risada.
Mauricio Stycer
Critico do UOL
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