segunda-feira, setembro 12, 2011

Record brigando com a Band pelo 3° lugar nessa noite


21h54 
 :globo: 40.9  :sbt: 6.7  :band: 4.3 :record: 4.3.
21h51 
 :globo: 43.9  :sbt: 6.0  :record: 3.8  :band: 3.6
21h48
  :globo: 42.6  :sbt: 5.6  :band: 4.0  :record: 3.8
21h47
  :globo:41.7  :sbt: 5.4  :band: 4.3  :record: 3.8
21h46 
 :globo: 40.7  :sbt: 5.5  :band: 4.8  :record: 4.2
21h45 
 :globo: 39.9  :sbt: 6.1  :band: 6.0 :record: 4.2
21h44 
 :globo: 38.2  :sbt: 6.1  :band: 6.0  :record: 5.1
21h43 
 :globo: 39.6  :sbt: 6.7  :record: 5.4  :band: 5.1
21h42
  :globo: 39.9  :sbt: 5.5 :record: 5.5  :band: 5.4
21h39

:globo: 42.2  :sbt: 5.7  :record: 4.5  :band: 4.4
@AddisonMontg

Record:Sensacionalismo de Primeira!


  Jornalismo Record perde qualidade nos últimos anos 
Com o slogan de "Jornalismo Verdade", o jornalismo da Record é formado por grandes equipes por todo o Brasil. Certamente é a segunda maior estrutura jornalística do país, embora em alguns lugares tenha o mesmo nível de produção da sua rival Globo, seja em número de repórteres, horas dedicadas à informação, equipamentos, helicópteros, etc.

Resultado de uma série de investimentos iniciados em 2003, com a reformulação e criação de novos produtos jornalísticos, a Record consolidou a vice-liderança, adquiriu know-how mas vem perdendo a qualidade que tinha até pouco tempo atrás em seu principal pilar ao lado da dramaturgia. A repetição de informações, a segmentação nas notícias relacionadas à segurança, o exagerado número de telejornais ou de horas que eles ocupam e a descaracterização dos informativos locais são apenas das algumas falhas que a Record vem cometendo de alguns meses para cá.


Geraldo Luís faz o "Balanço Geral" às 6h
Divulgação/Record
Na Grande São Paulo, logo no começo da manhã, às 06h, o telespectador se depara com o "Balanço Geral", de Geraldo Luís. O jornalístico tem poucos meses no ar e foi uma forma encontrada pelo canal de ocupar Geraldo, que estava na geladeira havia mais de um ano. Ainda que com links ao vivo e prestação de serviço, o "Balanço Geral" ocupa a maior parte de seu tempo com notícias policiais - não necessariamente de São Paulo, embora seja veiculado apenas lá e para os assinantes de TV a cabo. O detalhe fica por conta da pausa feita por volta das 06h15 para um momento da Igreja Universal, a qual a alta cúpula da Record garante ser mera anunciante.

Logo após Geraldo sair do ar, William Travassos começa o "São Paulo no Ar" com o mesmo tipo de matéria do antecessor. Praticamente todo o noticiário é destinado às manchetes policiais - e de todo o Brasil, fazendo com o que o nome do estado compondo parte do título do jornal seja mero enfeite. Matérias a respeito dos problemas da comunidade, como saúde, asfalto, moradia, são raríssimas e se perdem entre inúmeros VTs que se estendem até 08h40. 

O "Fala Brasil", que começa às 08h40, diferencia-se muito pouco dos outros dois jornais e segue com o mesmo tipo de abordagem. Além disso, é constante a reprise de materiais veiculados no "Jornal da Record" ou até mesmo nos dois jornalísticos que o antecedem pela manhã. Novamente o mesmo se repete com o primeiro bloco do "Hoje em Dia", o qual se limita a apenas reprisar o que já vinha sendo tratado desde as 6 da manhã.

O que se vê apenas nessa faixa do dia é que um programa esvazia o outro, afinal apesar de teoricamente terem focos distintos, todos se misturam em meio a matérias de prisões, das típicas filmagens de segurança de assalto, os repórteres se comunicando com o apresentador por meio de telefone - o que não vejo sentido algum -, entre outros. Geraldo e William Travassos têm programas distintos apenas por questão de audiência e pelas estratégias da Record, embora não haja motivo algum para que sejam separados como são.

Na hora do almoço e no horário nobre a situação se agrava para os telespectadores da Grande São Paulo. Ao meio-dia inicia-se a maratona de informações do "Record Notícias", que se estende até às 14h30 com apenas um ou dois intervalos comerciais. Com mais tempo que o "Hoje em Dia", que é bem mais abrangente e de faturamento maior para a emissora, o jornal traz de volta as prisões, os sequestros, os assaltos, as câmeras de segurança, os repórteres entrando ao vivo pelo telefone... Tudo do mesmo. Tudo de novo. O destaque positivo é a participação de Percival de Souza, a qual se encaixa perfeitamente em um jornal que é praticamente todo destinado à informações policiais. No horário nobre, sai Adriana Reid, entra Reinaldo Gottino, Percival de Souza continua e o mesmo tipo de informação está de volta.


Reinaldo Gottino no "SP Record"
Divulgação
Do jornalismo diário da Record, caso o telespectador queira saber dos últimos acontecimentos de política, ele terá que aguardar pelo "Jornal da Record". Se ele quer saber de saúde, terá que fazer o mesmo. Notícias internacionais - que não sejam de prisão ou assaltos -, economia, entre outros assuntos só deixam o principal jornal da emissora para serem tratadas - ou reprisadas - caso não haja notícias policiais o suficiente para o dia seguinte.

Infelizmente o novo - e ruim - modelo paulista está sendo levado a outras praças também. A Record Rio tem uma grande estrutura mas é apenas um pouco melhor que a matriz de São Paulo no que diz respeito às exaustivas reprises, ao excesso de matérias policiais e às notícias de outras praças sobrepondo o horário que deveria ser destinado às questões da cidade e do Estado.

O pior foi feito no Rio Grande do Sul, onde a Record tinha uma ótima filial. O "Rio Grande Record", antes apresentado em uma bancada com Simone Santos e Andre Haar, com qualidade impecável, passou a ser apresentado de pé, em um cenário de qualidade duvidosa e com as típicas matérias policiais, embora seja mais diversificado que em São Paulo. Lamenta-se também a criação do "Direto da Redação", que esvazia o "Rio Grande no Ar" e a extinção do "Esporte Record", que se reduziu a um mero quadro.

O jornalismo da Record esteve muito próximo de fazer um jornalismo equivalente ao da Globo. Chegou realmente muito perto, com contratações, novos equipamentos, uma estrutura imensa e tudo que nunca havia sido feito por uma emissora de televisão no passado. A Record levou a opção a várias partes do Brasil, afinal SBT, Band e RedeTV! nunca tiveram um plano de investimento nas afiliadas como a emissora de Edir Macedo teve - e ainda tem. Entretanto isso vem sendo usado de forma equivocada. Com uma visível tentativa de reduzir custos e aumentar a audiência, com uma equipe trabalhando para vários jornais e com o foco policial, até então a estratégia é eficiente, porém é de permanente vice-liderança. O jornalismo da Record vinha caminhando para substituir o jornalismo da Globo na casa de vários brasileiros, porém está se tornando mero complemento. E os índices no futuro vão apenas ratificar o que digo.

 

NA TELINHA

CRISE NA RECORD:CSI EM QUARTO E CAINDO



21h47
Globo 41.7; SBT 5.4; Band 4.3; Record 3.8.
21h46
Globo 40.7; SBT 5.5; Band 4.8; Record 4.2.

21h45
Globo 39.9; SBT 6.1; Band 6.0; Record 4.2.

@AddisonMontg

 

CRISE NA RECORD: CSI EM QUARTO ATRAS DA BAND AS 21h44



21h44
Globo 38.2; SBT 6.1; Band 6.0; Record 5.1.
@AddisonMontg

  A RECORD DEVERIA POR UMA NOVELA MEXICANA NO LUGAR DO CSI?

FINA ESTAMPA:REAL TIMES


 VEJA COMO A NOVELA SOBE RAPIDO

21h26 
 :globo: 35.9  :sbt: 8.8  :record: 8.5  :band: 3.9
21h27
  :globo: 37.6  :sbt: 9.3  :record: 6.5  :band: 3.7
21h30 
 :globo: 38.1  :sbt: 9.0  :record: 6.4  :band: 4.2
21h33
  :globo: 41.8  :sbt: 7.8   :record:4.2  :band: 3.9
@tulio/@srgoes/@AddisonMontg

Seguidores