‘Malhação’ se inspira nas soap operas norte-americanas
Foto: Luiza Dantas/Carta Z Notícias/TV Press-Terra
Foto: Luiza Dantas/Carta Z Notícias/TV Press-Terra
O formato de Malhação pode até ser inspirado nas soap operas norte-americanas – produções sem uma data certa para acabar, mas respeitando uma ordem de episódios – e seus capítulos bem mais curtos que os de outros folhetins da Globo. Mas o seriado adolescente que estreou em 1995 ganha a cada dia mais ares de quarta novela da casa. E basta uma visita à cidade cenográfica e ao set de gravações para perceber isso. Primeiro, pela imensidão de tudo que se vê. E também pela quantidade de pessoas envolvidas na frente e atrás das câmaras. Como na sequência do capítulo 4.000 em que Duda, de Nathalie Jourdan, se vê pela primeira vez sexy, em um outdoor, seu primeiro trabalho como modelo. E gosta disso. “Usamos sempre muitos figurantes e elenco de apoio porque um colégio pede isso. É um entra e sai de alunos constante”, explicou o diretor Leonardo Nogueira, que comanda a cena envolvendo mais de 30 pessoas.
Na história, Duda inicia a carreira de modelo e sua meia-irmã Raquel, vivida por Ariela Massoti, a estimula a ficar ainda mais sensual em uma campanha publicitária. Mas a personagem tem apenas 15 anos. “Acho que existem dois lados nessa discussão: perceber que nem tudo é o que parece, mas também que os pais precisam estar atentos para que os filhos não se deixem enganar por falsos valores”, opinou Nathalie.
A cidade cenográfica tem mais de 2 mil metros quadrados e conta com prédios residenciais, uma praça, o bar Botecão, uma loja de conveniência e uma república. Já dentro do colégio há nove ambientes diferentes: midiateca, cantina, sala dos professores, sala da diretora, banheiros, administração e salas de aula. Uma mistura entre construções muito modernas e outras mais antiquadas. Um contraste que é facilmente explicado por uma questão de logística. “As distâncias entre uma construção e outra não são as mesmas no ar. Tratam-se de áreas diferentes”, justificou o diretor.
Os capítulos com pouco mais de 20 minutos propiciam uma estratégia diferente do que muitas vezes se vê na teledramaturgia da emissora. Para manter a agilidade necessária sem cortes, os ambientes são quase todos interligados. Além disso, o colégio Primeira Opção ganhou ar mais contemporâneo, com paredes de vidro que deixam o ambiente transparente e aumentam a ideia de diversidade que a história passa. “Eu olho e tenho a impressão de que é um lugar onde todo mundo pode se mostrar do jeito que é. Achei essa ideia bárbara”, valorizou Ariela Massoti, que entrou para fazer uma participação especial e já se tornou uma grande vilã da temporada.
Mas o excesso de vidros também faz crescer o risco de uma imagem indesejada vazar em cena. E mobiliza ainda mais figurantes e elenco de apoio, já que pega mal se todos os ambientes estiverem vazios. Com tanta gente em cena, fica difícil controlar o riso quando algum imprevisto acontece. “Parou, olha o fumacê aí”, brincou Marcello Melo, que encarna o jogador de futebol Maicon, sobre o carro que passa diariamente no local com inseticida. Afinal, a dengue não livra a cara nem de ator de novela.
Na história, Duda inicia a carreira de modelo e sua meia-irmã Raquel, vivida por Ariela Massoti, a estimula a ficar ainda mais sensual em uma campanha publicitária. Mas a personagem tem apenas 15 anos. “Acho que existem dois lados nessa discussão: perceber que nem tudo é o que parece, mas também que os pais precisam estar atentos para que os filhos não se deixem enganar por falsos valores”, opinou Nathalie.
A cidade cenográfica tem mais de 2 mil metros quadrados e conta com prédios residenciais, uma praça, o bar Botecão, uma loja de conveniência e uma república. Já dentro do colégio há nove ambientes diferentes: midiateca, cantina, sala dos professores, sala da diretora, banheiros, administração e salas de aula. Uma mistura entre construções muito modernas e outras mais antiquadas. Um contraste que é facilmente explicado por uma questão de logística. “As distâncias entre uma construção e outra não são as mesmas no ar. Tratam-se de áreas diferentes”, justificou o diretor.
Os capítulos com pouco mais de 20 minutos propiciam uma estratégia diferente do que muitas vezes se vê na teledramaturgia da emissora. Para manter a agilidade necessária sem cortes, os ambientes são quase todos interligados. Além disso, o colégio Primeira Opção ganhou ar mais contemporâneo, com paredes de vidro que deixam o ambiente transparente e aumentam a ideia de diversidade que a história passa. “Eu olho e tenho a impressão de que é um lugar onde todo mundo pode se mostrar do jeito que é. Achei essa ideia bárbara”, valorizou Ariela Massoti, que entrou para fazer uma participação especial e já se tornou uma grande vilã da temporada.
Mas o excesso de vidros também faz crescer o risco de uma imagem indesejada vazar em cena. E mobiliza ainda mais figurantes e elenco de apoio, já que pega mal se todos os ambientes estiverem vazios. Com tanta gente em cena, fica difícil controlar o riso quando algum imprevisto acontece. “Parou, olha o fumacê aí”, brincou Marcello Melo, que encarna o jogador de futebol Maicon, sobre o carro que passa diariamente no local com inseticida. Afinal, a dengue não livra a cara nem de ator de novela.
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