Dois repórteres com câmera na mão, em duas situações extremas de cheia e seca. Esse é o ponto de partida da próxima edição do ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira, dia 8. Neste ano, tanto a cheia no Norte quanto a seca no Nordeste tendem a ser as piores da história. Para registrar essa situação, Caio Cavechini e Valéria Almeida seguiram para as cidades Boca do Acre (AM) e São Raimundo Nonato (PI), e durante o mesmo período, cerca de dez dias em março, registraram o dia a dia dos moradores nesses municípios.
No Acre, Caio acompanha a cheia, a água subindo aos poucos e uma cidade em pleno funcionamento, mesmo alagada: a lotérica, o mercado, tudo continua aberto. Nas ruas, não se vê mais carros ou motos, mas canoas por todo canto – e até acidente de trânsito acontece. O repórter mostra de perto dramas como o do seu Manoel, que tenta salvar o gado das águas.
No Piauí, há uma crença de que, se não chove até o dia de São José – 19 de março – será um ano de perda total. Valéria Almeida presencia a volta da chuva, depois de mais de três meses de seca, durante a missa do padroeiro de São Raimundo Nonato. A água dá um alento a uma das regiões mais castigadas do Nordeste, mas não é suficiente. Os moradores aproveitam para recolher as poças que se formam, mas, quatro dias depois, todas desaparecem, aumentando a distância necessária para se conseguir um balde de água. Valéria Almeida também acompanha a rotina da dona Lucia, que mora em uma casa simples com 14 pessoas, e mostra como eles convivem com a seca.
O ‘Profissão Repórter’ vai ao ar às terças-feiras, logo após ‘Louco Por Elas’.
TV Globo / Divulgação-Mídia Social- /NTB
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