“Um reality acima de qualquer suspeita”, anunciou a Record na noite de quarta-feira ao veicular um vídeo promocional de 30 segundos da “Fazenda 5”.
A vinheta surge na tela depois que o espectador vê cenas de uma perseguição por uma estrada de terra. Um carro da polícia corre atrás de um boneco em tudo semelhante ao RoBBB, o robozinho de controle remoto que virou marca do “BBB”.
Dessa forma, a Record assume oficialmente que a estratégia de divulgação do seu reality passa pelo ataque ao programa da Globo.
Um primeiro indício de que estratégia da emissora teria esse caráter bélico foi dado pelo apresentador Britto Jr., duas semanas atrás. “Reality tem que ser polêmico, mas não pode virar bagunça, caso de polícia. Quando isso ocorre, a credibilidade vai pra roça…”, disse em uma entrevista.
A emissora explora o caso que envolveu o modelo Daniel Echaniz, afastado da décima-segunda edição por “um grave comportamento inadequado”. Um delegado chegou a ir ao Projac, onde ocorre o “BBB”, para tomar o depoimento de Daniel e de Monique, a candidata que estava com ele na cama quando ocorreu a cena polêmica, no início de janeiro. A Justiça determinou o encerramento do caso no dia 20 de março.
Esta semana, o Ministério Público Federal em São Paulo protocolou uma ação civil pública em que pede um “filtro ético-moral” ao “BBB”, de forma a evitar a veiculação de cenas que atentem contra direitos dos cidadãos.
Mauricio Stycer
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