A
queda de audiência da principal homenagem da Globo aos 60 anos de
teledramaturgia brasileira está preocupando os principais diretores da
emissora e retomou uma antiga discussão: a importância do respeito aos
horários. “O Astro” é um excelente trabalho de Alcides Nogueira, um
texto forte em homenagem a Janete Clair, tem ótimas interpretações e uma
fotografia invejável, mas é vítima da oscilação constante de horários.
Às terças-feiras costuma começar às 23h, às quintas por volta das 23h15 e
às sextas nunca antes das 23h25. Pequenas diferenças que incomodam o
telespectador. Mas o pior acontece às quartas, quando o capítulo é
exibido após o futebol, alguns minutos antes da meia noite.
“O Astro” está em sua décima semana e já caminha para os momentos
mais decisivos. Por isso, a Globo não tem economizado nas chamadas
durante a programação para atrair o telespectador.
Segundo dados obtidos pelo “Parabólica JP”, “O Astro” registrou 24,2
de média em sua primeira semana (12/07 a 15/07). A semana seguinte
fechou com 19,5, subindo para 21,1 nos capítulos exibidos entre 26/07 e
29/07. Depois, voltou a cair. 20 de média na quarta semana, 19 na
quinta, 18 na sexta, 17,8 na sétima, 17,6 na oitava e 16,8 na nona
semana. Este é o resultado direto da oscilação (mesmo que pequena) dos
horários dos capítulos. Diretores da Globo afirmam que, mesmo com esta
redução, “O Astro” está bem acima do que a Globo marcava neste horário
no ano passado.
QUARTA É UM GRANDE ERRO
QUARTA É UM GRANDE ERRO
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