Foi picante o menu do almoço na Casa da Roça, onde estão, à espera do resultado da segunda eliminação de A Fazenda, o modelo François Telles, a apresentadora Monique Evans e a ex-garota de programa Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha. No cardápio, sexo, drogas e mais sexo.
A conversa foi iniciada com uma Monique interessada no batismo de guerra de Raquel Pacheco e teve seu auge com a própria apresentadora revelando que tem dificuldades em lidar com a sua sexualidade e que já fez “sexo chorando”. Acompanhe, na íntegra, o diálogo que se seguiu ao macarrão preparado pelo modelo François.
Monique (sotaque carioca): Raquel, me conta, como foi que você escolheu o nome Bruna?
Bruna: Então, foi por acaso. Eu não sabia que as meninas trabalham com nome real, e sim com nome de guerra, e no primeiro dia não tinha escolhido um nome para trabalhar. Aí, uma das meninas me disse que eu combinava com Bruna. Gostei da sugestão. Também já fui Fernanda, mas foi por pouco tempo, fiquei mesmo com Bruna.
Monique: Achei incrível o sucesso que você fez. Um monte de meninas poderia ter tido a sua ideia (de criar um blog sobre o dia a dia na prostituição) e ter ficado famosa como você.
Bruna: Eu tive muita sorte, foi a ideia certa na hora certa.
Monique: Você era feliz?
Bruna: Eu era. Gostava do que fazia. Não é fácil como as pessoas imaginam, mas eu gostava.
Monique: Você não ficava com nojo?
Bruna: Acho que garota de programa aprende a não ter nojo. Da primeira vez que um homem pede para fazer algo diferente, ela pode se assustar, mas depois se acostuma. Você tem de encarar qualquer coisa nessa profissão.
Monique: Você tinha namorado?
Bruna: Não, mas me apaixonava muito fácil. Eu não tinha família, era carente, e só me relacionava com clientes. Depois, aprendi a separar as coisas.
Monique: Você ganhou bastante dinheiro?
Bruna: Ganhei, mas gastei quase tudo. Em três anos de prostituição, eu cheirei por dois. Era a minha válvula de escape.
François: Como diz um amigo meu, quando você cheira, liberta os demônios.
Bruna: É, exatamente.
Monique: Eu nunca tive sexualidade como você. Até me obriguei a ter. Eu me achava estranha por não ter vontade de fazer nada. Por isso, fui apresentar um programa de temática sexual na TV, precisava lidar com isso e ajudar as pessoas. No Brasil, tem muita mulher que não tem coragem de dizer para o marido que nunca gozou. Tem mulher que nem sabe o que é isso. Eu achava que já tinha gozado, até acontecer de verdade. Foi assim comigo. E você acaba transando sem prazer com medo de perder o namorado ou o marido. Se você não transa com o cara, ele procura outra. Eles não vão perder tempo com uma que é difícil.
Bruna: É horrível fazer sexo sem vontade.
Monique: É, sim. Eu já fiz sexo chorando. É terrível você fazer sem vontade.
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