Não vou negar tentei assistir ‘A Fazenda 3’. Inclusive, a primeira vista, achei que agora sim o programa iria pra frente e seria o menos pacato. A primeira vista, era de se esperar que houvesse algum apelo de entretenimento, por menor que fosse, com os ‘peões de peso’ que haviam sido escalados, como bradava o então ‘apresentador’ Britto Jr. Olhos na TV e duas semanas depois… A Vaca estava mais interessante.
O fato é simples. Vamos somar a atitude patética de Tico Santa Cruz (vulgo vocalista do Detonautas) para com Eduardo Pelizzari (?), mais o exibicionismo e o tempo de transmissão perdido com o participante extra da casa, o bumbum da “Melancia”, fora os “yeah, yeah, glu, glu” de Sérgio Malandro e as aberturas de leque de Nany People. O resultado dessa equação nada mais é que uma escala de zero a dez, onde nela minha atenção pelo “reality” caísse para 1, o que reforçava a minha tese de fracasso. Bingo!
Mais uma vez, a Record conseguiu extrair o sumo dessa patacoada e fazer com que várias atrações de sua programação tivessem aumento significativo de audiência (não é, Mion?). Até o “Fala que eu te escuto” sobreviveu do reality que, na minha simples e humilde opinião, foi o pior entre as 3 temporadas. Pode ter sido bom em faturamento, audiência, e blábláblá… Mas de aturar? Não, obrigado.
Não que o Big Brother Brasil seja modelo ou espelho, porém, perto dele, a Record ainda injeta doses altíssimas de amadorismo na execução do programa. Que é caro. Muito caro, por sinal. Deviam ao menos fazer algo mais elaborado, mais claro para o público. E também, para o bem dos editores da atração, montar um time decente que renda conteúdo suficiente. Por pior que seja, a população brasileira ainda prefere um barraco de que ver o sofrimento destes editores ao terem que colocar para tapar buraco imagens de patinhos e avestruzes.
Record, não perca a oportunidade que vocês ainda têm em mãos de fazer com que ‘A Fazenda’ seja o tipo de reality que seja clamado e aguardado pelo público. O formato bom vocês tem. O diretor – que ao menos já foi bom –, também. Se for fácil extrair disso que foi considerada terceira edição conteúdo suficiente para distribuir audiência para o resto da grade, mais fácil ainda será repensar o formato, que se continuar assim, vai se desgastar logo na próxima edição.
A partir de terça feira, dia 21, Rodrigo Carelli terá tempo suficiente até a próxima edição de realmente fazer render os três meses de confinamento. Até porque, se ele fez 40 dias da ‘Casa dos Artistas’ render 40 pontos, vai saber fazer ‘A Fazenda’ render ao menos 20. Ou faz, ou tá na roça. O bicho tá pegando.
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Texto de João Amaro
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