domingo, maio 13, 2012

Panicat, Sandy Capetinha revela que existe prostituição e humilhação no Pânico




 




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Regiane Brunnquell, ou melhor, Sandy Capetinha, como ficou conhecida, foi a primeira panicat a fazer sucesso. Hoje, essa catarinense de 29 anos vive no anonimato como modelo em São Paulo, mas ainda sonha com a carreira na telinha. Ela não chega a renegar o passado, que inclui muitos domingos rebolando dentro de um minúsculo biquíni na TV e duas capas de revista masculina, mas se pudesse voltar atrás…
“Gostaria de ter tido oportunidade para mostrar meu instinto artístico. Sem apelação, sem chacota, sem humilhação”, diz a bela.


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Intérprete da polêmica personagem do “Pânico”, Regiane entrou no programa por acaso, após vencer o concurso Sereia da Praia, em 2007 (o mesmo que revelou Nicole Bahls). Sua passagem na atração se encerrou quase um ano depois após sofrer um acidente durante a gravação de um quadro.
“Saí porque quase morri. Tive uma hemorragia interna após levar uma pancada na cabeça durante um jogo agressivo que fui obrigada a participar. Fiquei três dias mal. Isso ocorreu na quinta-feira. Quando foi no domingo, não conseguia entrar no programa de tanta dor. Saí da emissora carregada por bombeiros. A sorte é que eu tinha um bom plano de saúde”, dispara Regiane, acrescentando que não ganhava um centavo para mostrar os atributos em rede nacional. “Foi a gota d’água para eu decidir que não queria aquilo para minha vida”.
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Mas nem tudo foi um inferno em sua passagem pela atração. Regiane, que já era formada em Administração, com especialização em Recursos Humanos, ganhou fãs no Brasil inteiro e estuda agora uma proposta para apresentar um programa de jovens em Miami, nos EUA e outra em Portugal. “Já que aqui no Brasil não sou valorizada…”, lamuria-se. Para isso, precisa apagar de vez do seu currículo a imagem erotizada da cantora Sandy, e se livrar do olho torto que recebe sempre que vai fazer um novo trabalho.
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“A Sandy Capetinha era para ser uma brincadeira, pelo fato de eu ser parecida com a cantora, mas acabou virando um deboche. E não foi ideia minha”, explica a modelo, que sonha um dia poder virar esta página em sua vida. “Ali no programa acontece de tudo. Vi muito abuso de poder, meninas sendo assediadas sexualmente, tendo que mostrar o bumbum também para os integrantes do programa nos corredores só para se dar bem, prostituição, e muito ego e humilhação. Ali existe a consciência de que todas são iguais. E eu nunca topei nada disso. Mas o que importa é que eles não fazem mais parte da minha vida. Não sou amiga deles e nem dou ibope mais para o programa”, diz, sem entrar em detalhes ou citar nomes.
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Solteira e morando de aluguel, Regiane agora só pensa em escrever a sua própria história sem precisar usar o nome que a tornou conhecida: “Quero explorar outras áreas artísticas e mostrar que além do bumbum eu existo. Se eu ficasse o tempo todo mostrando a bunda na TV ia acabar pegando uma pneumonia”.

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