O ‘Globo Mar’ desta quinta-feira, dia 10, desvenda os segredos e surpresas da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. A repórter Poliana Abritta mostra que, apesar da poluição do local, ainda existem muitas riquezas naturais e espécies raras de animais vivendo na região.
O telespectador vai conhecer o trabalho de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que monitoram diariamente a baía para medir a qualidade da água. O trabalho é feito há 25 anos, e os resultados não são bons. Os cientistas explicam que o mar está poluído com lixo, metais pesados e óleo de embarcações e que o maior vilão é o esgoto não tratado. Em seguida, a equipe parte para a Ilha de Paquetá, um bairro do Rio de Janeiro no qual não transitam carros ou ônibus. Lá, eles conhecem um tipo de pescaria que existe há mais de 200 anos, a chamada pesca de curral, que, apesar da poluição, sobrevive até hoje e sustenta muitas famílias.
Depois de visitar a ilha, o programa segue sua viagem pelo mar da baía e chega até a Estação Ecológica da Guanabara, área de maior proteção ambiental da região. Em seu manguezal, existem locais que estão preservados exatamente como eram desde a época da colonização do Brasil. “A Baía de Guanabara tem no fundo dela um manguezal, que funciona como um berçário natural”, esclarece o consultor científico do programa, Marcelo Vianna. Durante o passeio pelo estreito caminho de água, a equipe se depara com muitas surpresas: espécies de belos animais que estão em extinção e ali encontram refúgio. Os pesquisadores explicam que o mangue já foi visto como uma área suja, mas hoje sua função é reconhecida, pois ele age como uma estação de tratamento de esgoto natural, ajudando a melhorar a qualidade da água que atravessa o local. “Quanto mais conhecemos a Baía de Guanabara, percebemos o quanto ela é interessante, heterogênea e diversa”, adianta Poliana.
O ‘Globo Mar’ vai ao ar às quintas-feiras logo após ‘As Brasileiras’.
REDE GLOBO
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OBRIGADO PELA SUA OPINIÃO.