Na edição de domingo do “Domingo Espetacular” (4), a emissora dedicou uma reportagem especial, de quase 15 minutos, para contar casos trágicos de ex-lutadores da modalidade, recheada por médicos, especialistas e curiosos falando sobre a violência desse tipo de competição.
A reportagem mostrou vítimas fatais da modalidade e ainda, dois casos de jovens americanos que sofreram graves lesões na coluna por conta do esporte.
Os jovens em questão, com histórias tristes de reabilitação, perderam os movimentos das pernas e dos braços após se machucarem durante as lutas.
O programa também ouviu especialistas, um deputado e médicos sobre o assunto. Todos totalmente contra o UFC. Ninguém a favor da modalidade foi entrevistado. Nenhum lutador brasileiro da modalidade foi ouvido.
Em tom de tragédia, a reportagem termina com uma música triste de fundo, mostrando um dos jovens lutadores americanos, que hoje está imóvel, hospitalizado.
O que a emissora não diz na reportagem é que, em 2011, ela foi uma das redes que entrou na disputa pela compra do UFC na TV aberta. Chegou a fazer ofertas poderosas pela competição, que acabou nas mãos da Globo.
Nas redes sociais e no portal de vídeo YouTube, lutadores e simpatizantes do UFC estão indignados com a reportagem do “Domingo Espetacular” e prometem fazer campanha contra a Record.
A Record deve investir mais no assunto e fazer outras reportagens sobre a violência do UFC. Irá atrás de mais casos de ex-lutadores machucados em combate.
Procurada, a emissora não se pronunciou sobre o assunto.
Você acha que a Record está certa?
Keila Jimenez
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