Nos bastidores da Berrini já é dado como certo que em breve haverá troca no comando do “Jornal da Globo”. “Os sinais estão no ar”, afirmam executivos em conversas informais. A ideia é que o telejornal volte a ser ancorado por apenas um jornalista e tenha uma linguagem mais solta com direito a opiniões e reportagens voltadas para a classe C. O objetivo é ganhar audiência e evitar que a Record se aproxime com a exibição de séries e realitys shows nesta faixa. Não é por menos que a Globo investiu numa terceira linha de shows às terças e quintas para deslocar o “Jornal da Globo” para mais tarde. A audiência do telejornal comandado por William Waack e Cristiane Pelajo caiu nos últimos meses e não são raras as situações em que fecha com média em apenas um dígito, algo que está fora dos planos da Globo. A emissora tem como meta manter a audiência sempre com dois dígitos.
No ano passado, a Globo mexeu em seus principais telejornais, redesenhou sua redação, fez movimentos nas chefias e promoveu muitos jornalistas. A reforma atingiu o “Bom Dia Brasil”, “SPTV 1ª Edição” e “Jornal Nacional”. Agora, chegará no “SPTV 2ª Edição” (o repórter Rodrigo Alvarez já gravou piloto) , “Jornal da Globo” e “Hoje”. Todas as ações erão realizadas sem muito alarde para evitar especulações da imprensa e reação dos telespectadores.
por José Armando Vannucci
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