A Rede Globo surpreendeu a todos, mídia, telespectadores e, principalmente a concorrência, ao anunciar de forma inesperada a compra dos direitos de transmissão das Copas do Mundo de Futebol de 2018 e 2022. Com isso, a emissora continua como a única detentora de transmissão do maior evento esportivo do mundo nas próximas três competições.
Pouco depois do anúncio da emissora carioca, sua principal concorrente no país, a Rede Record, anunciou que está estudando entrar na Justiça contra este acordo, visto que não houve Licitação ou Abertura de Concorrência e, desta forma, se caracterizaria como monopólio. A tentativa da emissora da Barra Funda é frustrar os planos da concorrente e tentar adquirir estes direitos, velho sonho nunca realizado.
Mas, quem acompanha todo este universo sabe que tudo não passa de jogo de cena daRecord. Não há qualquer possibilidade de uma ação como esta vingar na Justiça porque não se trata de monopólio. No próprio site da FIFA está a explicação simples para a questão. O contrato entre FIFA e Rede Globo foi apenas prorrogado, como estava previsto no contrato após a última licitação vencida pela emissora da família Marinho.
Até os mais leigos sabem que, se há uma cláusula de renovação preferencial de contrato entre duas partes, não há necessidade de abertura de licitação ou concorrência, basta com que as envolvidas manifestem o interesse nesta renovação. Como a transmissão da Copa do Mundo de Futebol é vendida pela FIFA através de pacotes, a Rede Globoconseguiu garantir mais duas transmissões, além da Copa do Brasil, que já lhe é exclusiva.
A Rede Record cabe fazer o que ela faz de melhor. Ir a público se dizer perseguida e que a Rede Globo voltou a aplicar o monopólio, ou seja, enganando o próprio telespectador, mesmo sabendo que não há qualquer tipo de monopólio numa situação assim. É o típico choro de perdedor numa emissora acostumada a praticar o anti-jornalismo quando seus desejos estapafúrdios não são cumpridos.
tv x tv
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