Tereza Cristina se torna “vilã ensandecida” a partir de um assassinato cometido em sua casa
Aguinaldo Silva prometeu: Tereza Cristina (Christiane Torloni) será uma tremenda vilã. O autor de “Fina Estampa”, trama que com apenas três semanas tem dado picos de audiência alcançados por suas antecessoras apenas na reta final, conta que a virada da personagem se dará após um assassinato que acontecerá na casa dos Velmont, trama que ele mesmo antecipou no microblog Twitter.
ALERTA: Se você é contra “spoiler” – texto que revela fatos cruciais de uma obra -, não siga em frente.
Após o crime, o corpo da vítima vai desaparecer. E embora Silva não revele quem cometerá o crime, tampouco quem morrerá, o UOL apurou que a morte se dará por volta do capítulo 55 e que sua autora será mesmo Tereza Cristina. Quando o crime acontecer, estarão na casa, além da vilã, sua tia Iris (Eva Wilma), Álice (secretária de Íris) e um quarto personagem, que ainda não entrou na novela. Esse personagem é que vai morrer. Como ele não é conhecido de ninguém, a não ser das três, os outros personagens nem sequer saberão da existência do morto misterioso. O assassinato, no entanto, será acidental, sem tiro, sem facada, mas Tereza Cristina não se arrependerá disso.
René [Dalton Vigh], por razões que não posso dizer, é o único que suspeita que houve algo de errado
Aguinaldo Silva, autor de “Fina Estampa”
Crítico ferrenho do recurso do “quem matou”, muito utilizado nas tramas de Gilberto Braga e de Silvio de Abreu, Silva explica o motivo de ter colocado um crime em “Fina Estampa”. “Esse crime é necessário para provocar uma sucessão de mentiras da parte de Tereza Cristina e, assim, acelerar o seu afastamento de Renê e a consequente separação dos dois. Quando isso acontecer, entraremos no segundo terço da novela, e TC (como eu a chamo) vai se firmar cada vez mais como uma daquelas minhas vilãs ensandecidas.”
Outro detalhe, dessa vez revelado pelo autor, é que uma quinta pessoa chegará na casa logo após o crime e terá conhecimento do assassinato. “O crime não será um quem matou porque o telespectador saberá no ato não apenas quem morre, mas também quem mata. E, além dos presentes na casa e de uma pessoa que chega depois, ninguém mais saberá do crime, pois o cadáver some. Mas como ficam algumas pistas, o telespectador será cúmplice do autor no jogo do ‘quando o criminoso será desmascarado’. Além disso, René [Dalton Vigh], por razões que eu não posso dizer, é o único que suspeita que aconteceu alguma coisa errada. Acho que, se a gente pudesse dar nome a esse recurso, seria ‘um quem matou realmente criativo’”, ironiza.
Uol
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