Uma advogada lésbica, um diretor de teatro bissexual, um hippie gay, um triângulo amoroso e um neonazista gay serão personagens da nova produção do Sistema Brasileiro de Televisão, SBT, “Amor e Revolução” – que estréia no dia 5 de abril, às 22h15.
Na coletiva de imprensa sobre a novela nesta quarta feira, o autor Tiago Santiago comentou sua aposta em personagens gays: “Os gays fazem parte do nosso convívio, toda família tem. E o público GLS gosta de se ver retratado nas tramas”, diz Santiago. Mas as histórias não seriam um pouco pesadas para o público do SBT, acostumado a histórias mais adocicadas? “Até agora, tive ampla liberdade para escrever. Nossa classificação indicativa é de 14 anos, e não fizemos nenhuma cena que possa ser considerada ofensiva. Mas é a resposta da audiência que vai condicionar o desfecho de cada personagem”.
A advogada lésbica será interpretada pela atriz e ex-modelo Luciana Vendramini. Já Chico, o diretor de teatro que não quer assumir seu amor pelo hippie João, será vivido por Carlos Thiré. Quem interpreta João é Paulo Leal. Chico é enrustido ao ponto de só ficar com homens quando bebe. Os atores Dani Moreno, Natália Vidal e Élcio Monteze serão estudantes guerrilheiros que vivem um triângulo amoroso, onde seus personagens um ama o outro. Marta é lésbica e ama Bete, que ama Luís, que por sua vez ama Marta, uma assaltante de bancos. O jovem autor Tiago Santiago porém surpreendeu ao escrever o personagem Fritz. Um “carrasco nazista” que sente desejo por mulheres em situações violentas e que se apaixona por Chico, o diretor de teatro, na cadeia.
Revista Ladoa.
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