Pedro Bial, apresentador de BBB (Foto: Frederico Rozário/TV Globo)
Mas é muito improvável que o reality show termine no ano que vem. Antes mesmo do encerramento de BBB 11, cuja final será hoje, a emissora e a Endemol, dona do formato, iniciaram as negociações por um novo contrato.
Tanto Globo quanto Endemol querem renovar o contrato pela realização de mais BBBs.
Para a Globo, Big Brother Brasil é um grande negócio: dá audiência, repercussão em outras mídias e, principalmente, faturamento.
Para a Endemol, o Big Brother brasileiro é o mais lucrativo do mundo todo. A produtora holandesa é remunerada não apenas pelo licenciamento do formato para TV aberta. Tem também participação nas receitas sobre pay-per-view, que no Brasil é bastante relevante.
A negociação entre Globo e Endemol, no entanto, deverá se arrastar até setembro.
Ambas as partes fazem um jogo de “estica e puxa”. O número de edições que a Globo quer comprar, por exemplo, é um segredo estratégico. Se a emissora revela interesse em muitas edições, a Endemol pode interpretar como um sinal de que deve elevar o preço do formato. Se a emissora pede poucas edições, pode manifestar desinteresse.
Esta é a quarta vez que Globo e Endemol negociam em torno de BBB. Se a lógica das últimas negociações for mantida, a emissora deverá garantir mais quatro edições do reality show.
Na hipótese remotíssima de Globo e Endemol não renovarem, outra emissora brasileira só poderá comprar o formato de Big Brother após 2014. O atual contrato estabelece uma “quarentena” de dois anos após a última edição na Globo.
Daniel Castro
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