Não escondo de ninguém que nunca gostei do “Big Brtother Brasil”, mas, por obrigação profissional, assisti a todas as edições para comentar detalhes do reality show que representa um dos maiores faturamentos da Globo e audiência elevada. Com a 11ª edição a situação parece ser um pouco diferente, porque já não há tanta repercussão entre os telespectadores. Não há como negar que, até mesmo para quem não é fã desse gênero televisivo, a reta final do BBB costumar ser atraente com as diversas torcidas dos participantes. Quem merece ganhar? “Ela é tão esperta, vai ser atriz de novela; já ele….”, “ele sempre foi amigo de todos na casa, logo merece ganhar …” e “não vou eliminar o rapaz para não separar o casal” são apenas algumas das frases que apareciam nesta reta final do reality show, que também era marcada por grupos de discussão nos mais variados lugares. Desta vez, o programa chegará ao penúltimo paredão sem grande repercussão e com um telespectador pouco envolvido com a disputa que acontece na “casa mais vigiada do país”.
Essa final mais fria é o resultado de um desgaste natural do programa que atravessou uma década sem grandes reformas. Ai você vai dizer que Boninho alterou diversas vezes a casa, mudou a decoração, criou novas provas, tirou gente da disputa e inventou regras. Tudo bem, mas na essência o “Big Brother Brasil” permanece igual à primeira edição e não há como evitar o desgaste. Além disso, esse pouco interesse do público é um sinal de que a seleção dos participantes da 11ª edição não foi a mais feliz.
Parabólica – Por José Armando Vannucci
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